05/01/2022

Itens mais importados pelo Brasil em 2021: você sabe quais foram?

O Brasil é o país com maior população e espaço geográfico da américa latina. Por ser tão grande, ele acaba importando muitos itens para suprir as mais diversas demandas.

Em 2020 o Brasil importou cerca de US$ 158,9 bilhões em produtos e serviços. No ano de 2021 foi estimado uma importação 10,65% maior que em 2020 (valores estimados pelo FMI).

Estes números demonstram que a cada ano as necessidades do país vem crescendo, mesmo com as flutuações de câmbio.

Neste post você vai conhecer quais foram os 10 produtos mais importados pelo Brasil em 2021 e quais são as expectativas para o ano de 2022. Boa leitura!

Os 10 produtos mais importados em 2021

Todos os anos a demanda por produtos importados no país cresce, contudo os itens importados variam de ano a ano, visando atender a demanda interna o mais rápido possível.

No ano de 2021 não foi diferente. O país somou mais de 164 milhões de toneladas de produtos importados, com valor de mais de US$ 198 bilhões, de acordo com o Ministério da Economia e Secretária Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais.

Abaixo, você encontra uma lista com os 10 produtos mais importados em volume, conforme o próprio Ministério. Confira!

  1. Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos;
  2. Hulhas; briquetes, bolas e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha;
  3. Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, potássicos;
  4. Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos;
  5. Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, azotados;
  6. Trigo e mistura de trigo com centeio;
  7. Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (forma liquefeita);
  8. Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (forma gasosa);
  9. Diidrogeno de amônio (fosfato monoamônico), mesmo misturado com hidrogenoortofosfato de diamônio (fosfato de diamônio);
  10. Coque de petróleo, betume de petróleo e outros resíduos dos óleos de petróleo ou de minerais betuminosos.

 

Já falando em valores, a lista sobre pequenas alterações, veja:

 

  1. Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) e preparações n.e.p.;
  2. Anti-soros, outras frações do sangue, produtos imunológicos modificados; vacinas para medicina humana e veterinária;
  3. Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, cruds;
  4. Cloreto de potássio;
  5. Gás natural, liquefeito;
  6. Veículos automóveis para transporte de pessoas, n.e.p.;
  7. Uréia, mesmo em solução aquosa;
  8. Diidrogeno de amônio (fosfato monoamônico), mesmo misturado com hidrogenoortofosfato de diamônio (fosfato de diamônio);
  9. Energia elétrica;
  10. Medicamentos, n.e.p, acondicionados em doses ou acondicionados para venda no varejo;

Como você pode perceber, ocorre uma pequena variação dos itens importados em valores e peso. Um dos motivos é a variação cambial e outro é o próprio valor agregado do item, que mesmo em menores quantidades, pode resultar em preços mais altos de aquisição.

Influência do mercado interno nas importações em 2021

No ano de 2021 o Brasil teve um alto índice de comercialização interna, o que demanda um maior número de transportes que utilizam combustíveis fósseis. De acordo com pesquisa da Folha de São Paulo, o PIB brasileiro para 2021 teve crescimento superior a 4%.

Devido a essa demanda, o petróleo figurou tanto na lista de produtos mais importados em volume quanto em valores.

Ainda no ano de 2021, a vacinação fez parte do cotidiano no país, gerando um total de 381 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde. Como seus insumos possuem um elevado valor, isso os colocou em 2º lugar dos itens importados em valores.

Exportações que influenciam nas importações

Os produtos brasileiros mais exportados são as commodities, ou seja, matérias-primas para indústrias e alimentos não processados, como milho e soja.

As commodities do setor alimentício são muito dependentes de fertilizantes. Por este motivo eles estavam em 3º lugar como o item mais importado pelo Brasil em 2021 em volume..

Os fertilizantes foram dos itens importados, que não sofreram queda em volume, mantendo níveis mais elevados que em 2020, como demonstrado pelo crescimento do PIB do agronegócio.

O que esperar para 2022

As expectativas para 2022 são de aumento das importações, principalmente para suprir demandas de produção interna. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) espera um crescimento do PIB na ordem de 1,2%.

Com esse cenário, é estimado um crescimento superior a 30%, superando a marca de US$ 210 bilhões importados, podendo ser revisados para mais, caso setores como da construção civil melhorem sua performance.

Esta tendência de aumento nas importações será facilitada pela maior oferta de transporte aéreo de cargas, disponibilizado pelo maior número de aviões voando.

Outro fator é a facilitação das importações, criada no ano de 2021, unificando diversos processos e agilizando o curso das operações, o que inclusive pode gerar redução nos custos operacionais.

Isso se deve a implantação do novo processo de importação e a DUIMP, que estão previstos para entrarem em vigor em 2022.

Como você pode ler, a importação brasileira teve ótimos resultados em 2021 e, para 2022, as tendências são bastante positivas.

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