Homem desenhando gráfico

15/07/2020

Recessão? Oportunidade de novos mercados

Os períodos de instabilidade econômica, como aquele que vivemos no momento, também podem oferecer boas oportunidades às empresas que tiverem a coragem de inovar e de procurar soluções alternativas para os desafios do presente.

 

Essa não é uma afirmação infundada ou demasiado otimista. Repare que um aspecto comum a todas as crises é o fato de que certas formas de consumo não cessam – elas apenas acabam se reinventando. Isso pode se traduzir tanto em preços mais baixos quanto em novas condições de pagamento ou mesmo novos mercados e produtos que irão atender às demandas emergentes.

 

Saber identificar essas novas demandas e investir nelas pode ser um ótimo passo para quem deseja continuar empreendendo em tempos de crise. Por exemplo, em 2017, em um contexto de recessão financeira, o número de companhias exportadoras do país, que já tinha sido recorde em 2016, continuou em alta, atingindo a maior marca mensal desde janeiro de 2015 – ao todo, eram mais de 12 mil empresas atuando no ramo. À medida que a recessão econômica se agravava, as empresas passaram a buscar mercados no exterior para, por um lado, diminuir a ociosidade da sua produção e, de outro, escoar estoques que não são consumidos por clientes nacionais. Tais empresas encontraram uma solução para os desafios que se impunham à época.

 

Atualmente, com o dólar lá em cima, o comércio internacional continua a ser uma boa oportunidade para o pequeno e médio empresário. O real desvalorizado em relação à moeda norte-americana faz com que o produto brasileiro custe ainda menos lá fora, atraindo potenciais novos clientes. A importação, por outro lado, tende a atender a nichos de mercado com mais poder aquisitivo e que são menos afetados pela crise.

 

Dados recentes corroboram essas afirmações. Mesmo com a queda no cenário mundial econômico devido à pandemia do Coronavírus, o comércio exterior brasileiro apresentou um bom desempenho, lucrando cerca de R$ 25 bilhões em março de 2020, segundo o Ministério da Economia. Esses já seriam motivos muito atraentes para fazer a sua empresa pensar em investir na área de importação e exportação.

 

Mas há mais razões – e é isso que mostramos no post de hoje. Continue a leitura e saiba por que a internacionalização pode ser uma excelente oportunidade em um momento de crise.

 

Oportunidade para todas as empresas

 

Engana-se muito quem pensa que o comércio exterior é uma área destinada apenas a empresas de grande porte. Pelo contrário, micro e pequenas empresas estão decidindo investir na área precisamente para ampliarem seus mercados e, consequentemente, seu faturamento. Atualmente, segundo dados atualizados em 2020, disponíveis no site do Ministério da Economia, existem cerca de 20.200 empresas dedicadas ao comércio exterior no Brasil. Dentre elas, há empresas individuais de responsabilidade limitada (Eireli), cooperativas, fundações e consórcios de empresas, sociedades anônimas e produtores rurais.

 

Investir no mercado internacional pode, de fato, garantir melhores resultados financeiros, evitando a dependência do comércio interno e atendendo a demandas específicas do mercado. Vejamos um exemplo concreto. O Brasil é segundo maior consumidor de biscoitos, massas e pães e bolos industrializados do mundo – ficamos apenas atrás dos Estados Unidos da América. O mercado de tais produtos é dos mais resilientes no país, pois, mesmo em tempos de crise, as pessoas continuam a consumir.

 

Prova disso é que, recentemente, como resultado da mudança recente dos hábitos devido à pandemia da Covid-19, os consumidores estão optando por produtos com maior “shelf life”, ou seja, tempo de prateleira para menos idas ao mercado. O resultado disso foi que, entre fevereiro e abril, houve um aumento médio de 15% no volume de vendas de tais produtos, segundo dados divulgados pelas lideranças do setor. Em 2019, o mercado de bolachas, biscoitos e waffles e wafers importados movimentou US$ 34.334.721. Esse pode ser um cenário ideal para pequenas e médias empresas investirem na importação de tais produtos, aproveitando a tendência de aumento do consumo.

 

Incentivos para o comércio exterior

O comércio exterior desempenha um papel importante na economia brasileira. As exportações equivalem a 13% do nosso Produto Interno Bruto (PIB), e as importações são 11%. Há planos para esses números venham a atingir a marca dos 30% até 2022, conforme notícias que circularam na imprensa em janeiro de 2019.

 

Sendo assim, são esperados cada vez mais incentivos ao setor, como isenções de taxas e redução da burocracia fiscal com políticas. Tais ações devem ajudar a tornar os processos de importação e exportação, que são por si sós bastante complexos, um pouco mais céleres, tornando o Brasil um player mais competitivo no cenário internacional.

 

Por exemplo, desde fevereiro de 2019, a solicitação para importação de alimentos de origem animal passou a ser 100% digital, conforme relata o site do Ministério da Economia. Dessa forma, deixou de haver necessidade de comparecimento presencial a uma unidade regional do órgão. A expectativa é de uma redução no tempo de espera da autorização – de cerca de 40 dias para uma semana.

 

Ampliação da sua abertura brasileiro ao comércio internacional

Recentemente, o Brasil ampliou a sua pauta de exportação para oito novos países. Isso porque a produção interna brasileira tem sido demandada por outros países que estão preocupados com um eventual desabastecimento no pós-pandemia do Coronavírus. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Egito, por exemplo, habilitou 42 estabelecimentos brasileiros para fornecimento de carnes e renovou a habilitação de outros 95 para carne bovina e de frango. Países como o Kuwait, Malásia e Singapura estão entre os nossos novos clientes.

É importante frisar que, se por um lado, essa expansão reflete uma demanda da pandemia, tudo indica que se trata de uma tendência que pode perdurar para além do atual momento.

 

Benefícios para os negócios

As empresas que optarem por investir no mercado internacional ganham uma vitrine de oportunidades e um leque de expertise.

 

Elas podem começar dedicando-se à importação/exportação de um ou mais produtos e, progressivamente, ir aumentando o seu leque de atuação. Por isso, uma dica ao abrir a empresa, é optar pela indicação de uma atividade o mais abrangente possível no contrato social. Por exemplo, imagine que a sua empresa deseje importar vinhos para comercializar online. Nesse caso, o ideal não é colocar “comércio de vinhos”, uma designação que pode restringir demasiado a sua operação. Opte por algo como “comércio varejista de bebidas”. Há muitas chances de você tomar gosto pela coisa e ir ampliando o seu leque de produtos.

 

Ao construir uma trajetória internacional, a sua empresa também tem a chance de reforçar o reconhecimento entre os parceiros brasileiros, ganhando visibilidade. Isso porque o comércio exterior tem a vantagem de não significar o abandono do mercado nacional – ambas as atividades podem ser consolidadas e uma tem muito ganhar com a outa.

 

Inspirado para ingressar no comércio internacional com as nossas razões? Sim, é verdade, o assunto é complexo, mas você pode contar com quem realmente entende do assunto. A Open Market está há mais de 20 anos no mercado, provendo soluções inteligentes na gestão do comercio exterior.  Com serviços na área de importação e exportação, garantimos total controle desses processos.

 

Quer saber mais sobre essa chance de mudança para a sua empresa? Entre em contato conosco agora mesmo e teremos prazer em tirar as suas dúvidas!

 

Até o próximo post!

 

Open Market – Comércio Exterior

 

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