26/01/2022

Sua empresa importa máquinas? Veja 6 dicas para facilitar seu processo

Está pensando em importar máquinas e equipamentos para a sua empresa? Muitas indústrias estão recorrendo a esta alternativa para modernizar seu processo fabril, adquirindo produtos importados e altamente tecnológicos.

Porém, o processo de importação não é algo simples, principalmente quando falamos em máquinas grandes, que precisam ser despachadas desmontadas.

Sabemos que diversas dúvidas podem surgir, por isso resolvemos criar este artigo com diversas dicas importantes sobre o processo de importação de máquinas e equipamentos. Vamos lá?

 

A importação de máquinas e equipamentos no Brasil

Com o avanço da vacinação e um iminente encerramento da pandemia, um sentimento de confiança foi gerado para a indústria brasileira. Até o final de outubro de 2021, o setor investiu mais de US$17 bilhões em importações de máquinas e componentes para a produção industrial.

O índice é o mais elevado desde dezembro de 2019, quando foram gastos US$18,3 bilhões, conforme levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ).

Entre os setores que mais importaram máquinas e componentes desde o início do ano está o de bens de capital e consumo. Juntos representam 65,7% do maquinário comprado fora do país. Outros setores de destaque são o de máquinas para logística e construção civil, agricultura e indústria de transformação.

 

6 dicas importantes para empresas que desejam importar máquinas

Para que você entenda o funcionamento do processo de importação de máquinas e possa aproveitar as suas vantagens, veja as dicas que separamos para uma importação eficaz e sem dores de cabeça. Confira!

1 – Estude o mercado

Conhecer o mercado é a nossa primeira dica. Ela pode parecer banal, porém, é importante estudar o funcionamento da importação de máquinas, equipamentos e componentes.

A nossa dica é: comece estudando pela definição do que deseja importar. Para isso, tenha uma noção do que acontece no mercado de maneira geral, converse com outras empresas e identifique oportunidades.

O destaque aqui vai para os equipamentos de alta tecnologia, com automação e troca de dados baseadas em conceitos de sistemas ciber-físicos, Internet das Coisas (IoT) e Computação em Nuvem.

2 – Faça um planejamento

Após definir o tipo de máquina que você irá importar, é necessário realizar um planejamento minucioso de todo o processo, incluindo problemas que podem acontecer e como resolvê-los.

Nele, você irá definir aspectos importantes, como público-alvo, potenciais compradores, nicho de mercado, estratégias e metas de pequeno/médio prazo – enfim, tudo que diga respeito a estes primeiros passos da atividade importadora.

3 – Conheça a legislação

Esta é uma das partes mais complicadas, afinal, o processo é repleto de burocracias e leis – que estão sempre mudando.

O primeiro passo é certificar-se de que a sua empresa esteja devidamente legalizada e com constando a atividade de importação em seu objetivo social. Sem isso, nem adianta querer importar.

Em seguida, você precisa se cadastrar no “Radar de Importação” (Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros). Este é um sistema obrigatório do Governo Federal, que permite que pessoas físicas e jurídicas realizem operações do comércio exterior.

Se tudo estiver em conformidade, a empresa passa a ter acesso a outro sistema, o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), por onde acompanha todo o processo de importação.

Dica: estude a Instrução Normativa RFB n.º 1984, de 27 de outubro de 2020, é a legislação de referência que lista os documentos necessários para pessoas jurídicas que desejem realizar atividades de importação.

4 – Busque por fornecedores

Agora que você já tem uma clareza maior sobre o processo e preparou a sua empresa, chegou a hora de buscar por fornecedores. Como se trata de itens que de elevado valor, é importante tomar todas as precauções para fazer uma importação segura e sem surpresas desnecessárias.

Portanto, desconfie de ofertas muito abaixo do mercado, pesquise a reputação do fornecedor, negocie e peça descontos.

5 – Elabore uma planilha de custos

Ter uma planilha de todos os custos envolvidos no processo é fundamental, assim você evita surpresas e dores de cabeça.

Para começar, utilize os simuladores do Siscomex e da Receita Federal para conferir as alíquotas dos impostos incidentes na sua importação, bem como os valores de frete, seguros, taxas administrativas e alfandegárias para estimar custos do processo e as exigências para o desembaraço do produto.

Depois disso, você pode montar a sua planilha de custos. Inclua aspectos como frete internacional, nacional (se houver), Seguro de Transporte Internacional, impostos incidentes, como, entre outros.

6 – Feche o contrato

Com todas as 5 etapas anteriores concluídas, é hora de estabelecer o contato definitivo com o fornecedor e firmar um contrato, que deve especificar as condições da transação.

Depois de firmado o contrato, você pode ainda ter que emitir o Licenciamento de Importação (LI). Caso a importação não precise do LI, basta registrar a Declaração de Importação (DI) e, depois disso, atentar-se para a etapa seguinte: a da liberação da mercadoria.

 

Dica bônus: Contrate uma empresa especialista na importação de máquinas

Como você pode perceber, o processo de importação de máquinas, equipamentos e componentes é bastante complexo, repleto de burocracia, leis e normativas que devem ser seguidas com perfeição.

Para que você não tenha gastos desnecessários ou perca muito tempo planejando todo o processo, você pode contar com o apoio de uma trade – empresa especializada em importação e exportação.

A Open Market é um exemplo. Com mais de 20 anos de experiência nas lides do comércio exterior e ajudamos as empresas de diversos ramos a fecharem os melhores negócios nessa área.

Desta forma, você tem a certeza de que seu processo de importação ocorrerá com perfeição e sem imprevistos. Entre em contato conosco e veja como nós podemos te ajudar!

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